Saúde Mental

“Cuidar da sua saúde mental não é um capricho, não é motivo para vergonha, não é coisa que pode ficar para depois”.

 Mas afinal, você sabe REALMENTE o que é saúde mental?
Ter saúde mental é muito mais do que não ter uma doença mental, vai muito além de não precisar tomar remédios controlados ou bater cartão na terapia. Ter saúde mental é ter clareza de si. É entender quem você é, o que você quer, para onde você vai e o que precisa fazer pra chegar lá. É entender seus medos; Reconhecer seus pontos fortes e fracos; É aprender a respeitar seus limites. Ter saúde mental é ter liberdade.
Cuidar da sua saúde mental é cuidar do órgão mais importante do seu corpo e descobrir as coisas incríveis que ele é capaz de fazer quando está saudável. Cuidar da sua saúde mental não é um capricho, não é motivo para vergonha, não é coisa que pode ficar pra depoisl
 Então, se você quer descobrir como fazer isso, te convido a vir comigo em uma jornada de fortalecimento mental.
Comece entendendo um pouco mais sobre os principais transtornos e dúvidas sobre o assunto:
A depressão é uma epidemia.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão ocupa o primeiro lugar em termos de impacto econômico em países de renda alta e média,perdendo apenas para as doenças cardíacas e a aids. E mesmo que essa afirmação pareça forte, muitos profissionais de saúde mental concordam com ela.

O índice de pessoas com depressão tem aumentado muito, os quadros tem durado muito mais tempo. Além de estar iniciando em idades cada vez mais jovens. A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que produz alteração de humor, tristeza profunda e pode levar a pensamentos suicidas. Mas, muito mais do que isso, é uma doença debilitante, com muitas faces e formas.

A falta de informação e conhecimento da doença impede o diagnóstico precoce, dificultando o tratamento e podendo levar ao agravamento extremo.

Vamos entender mais sobre ela?
Existem muitos tipos de depressão, e para citar cada um deles eu precisaria de um livro…
Então, aqui vamos exemplificar os fatores que elas tem em comum:
Os principais sintomas são:
– Presença de humor triste, vazio ou irritável;
– Insônia (problemas para dormir) ou Hipersonia (dormir em excesso);
– Perda ou ganho significativo de peso;
– Fadiga ou perda de energia;
– Problemas de concentração;
– Diminuição ou perda de interesse nas coisas que antes gostava de fazer;
– Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva;
– Pensamentos de morte.

Esses são apenas alguns dos sintomas que podem surgir em um quadro de depressão, mas cada individuo reage a sua maneira, e cabe ao profissional de saúde mental identificar. E como saber quando procurar um profissional?

Quando há prejuízos funcionais na vida do individuo, independente da área, é um sinal de alerta. E a consulta com um profissional é indicada. E quanto ao tratamento?

O tratamento para depressão se dá por meio de medicações, visando aliviar os sintomas, e por psicoterapia, buscando encontrar a raiz do problema e ajudar o paciente a lidar com as emoções da melhor maneira possível. É um tratamento multidisciplinar, que envolve muito mais do que medicações, mas também terapia, mudanças alimentares (sim, existem alimentos que ajudam no quadro depressivo, veja mais na cessão de alimentação), mudanças de hábitos e ambientes e autoconhecimento.

Muitas podem ser as causas para o surgimento do quadro depressivo, mas alguns fatores podem aumentar as chances de surgimento da doença, como:
– Fatores genéticos (pai ou mãe que já teve/tem depressão);
– Ambiente estressante;
– Doenças crônicas;
– Períodos de mudanças hormonais (gestação, puerpério, etc);
– Ocorrência de fatores traumáticos;
– E as mulheres tem duas vezes mais chances de desenvolver a doença.

No entanto, nada disso quer dizer, necessariamente, que você desenvolverá a doença, caso se enquadre em algum dos itens acima. Apenas vale ficar mais alerta os sinais do seu corpo, combinado?

O seu cérebro sempre dá sinais de que algo não está indo bem, cabe a você identificar os sinais e procurar ajuda para entende-los melhor. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor será o tratamento e maior as chances de cura.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno Bipolar (TB) é uma das 10 principais causas de incapacidade em todo mundo. Além disso, essa população tem alto risco de morte por suicídio, correspondendo a 1/4 das causas de morte por suicídio no mundo..
Vamos entender mais sobre esse transtorno tão preocupante e que merece uma atenção bastante especial?
Primeiro, é necessário entender que existem três tipos de variações desse transtorno, sendo elas:
– Transtorno Bipolar tipo 1: caracterizado pela presença de ao menos um episódio maníaco (humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável) ao longo da vida.
– Transtorno Bipolar tipo 2: caracterizado pela presença de ao menos um episódio hipomaníaco (mais leve que o episódio maníaco, relacionados à energia em excesso, impaciência, agitação e impulsividade) e um episódio depressivo ao longo da vida.
– Transtorno Ciclotímico: caracterizado por cronicidade (crônico, não curável) e oscilações de humor.
Apesar dos diferentes tipos, eles podem apresentar alguns sintomas em comum, como:
– Hipersonia (sono e cansaço excessivos);
– Baixa ou aumento brusco de peso;
– Retardo ou agitação psicomotora;
– Quadros psicóticos (como alucinações);
– Irritabilidade;
– Pensamento acelerado;
– Mudança constante de humor;

Mas, vale lembrar que em cada tipo existem particularidades que também devem ser observadas e destacadas, sendo elas:
Quando falamos de episódio maníacos, os sintomas mais acentuados são:
• Irritabilidade;
• Hiperatividade;
• Euforia;
• Alegria excessiva, independentemente das condições ao redor;
• Atitudes inconsequentes;
• Compulsão alimentar;
• Aumento de energia;
• Autoestima alta;
• Fala excessiva.

 

 

Já no caso dos episódios depressivos são eles:
• Dificuldade de concentração;
• Falta de energia até para tarefas simples;
• Baixa autoestima;
• Falta de interesse por tarefas prazerosas;
• Pensamentos suicidas;
• Isolamento;
• Culpa;
• Falta ou excesso de sono.

O desenvolvimento do quadro de Transtorno Bipolar, geralmente, se dá antes dos 25 anos de idade e alguns fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento como:
– Fatores genéticos;
– Fatores ambientais (traumas, uso de drogas).

 

 

O tratamento do TB deve ser acompanhado de perto, uma vez que esses pacientes tem a tendência a abandonar o tratamento ou fazê-lo da forma que considerar conveniente, sem seguir a orientação médica.

 

 

O tratamento deve ser multidisciplinar, com a junção do tratamento psiquiátrico (em que podem ser receitados estabilizadores de humor, antidepressivos e antipsicóticos), visando controlar os sintomas da doença para uma melhor adesão ao tratamento, e a psicoterapia.

 

 

Na psicoterapia, serão trabalhadas as reações às situações cotidianas, a aceitação da doença e do tratamento, a prevenção ao suicídio e outras questões que podem ajudar a investigar as causas psicológicas e ambientais do distúrbio, ou seja, entender o fator desencadeador e tratá-lo na raiz.

 

 

Por exemplo, se o paciente sofrer de dependência de substâncias, como álcool ou drogas, ele também deverá ser reabilitado.

 

 

A mudança de hábito e ambiente no tratamento do TB é essencial para uma melhora e controle do quadro.
O auxílio de profissionais especializados é indispensável para promover uma boa qualidade de vida. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno Bipolar (TB) é uma das 10 principais causas de incapacidade em todo mundo. Além disso, essa população tem alto risco de morte por suicídio, correspondendo a 1/4 das causas de morte por suicídio no mundo..
Vamos entender mais sobre esse transtorno tão preocupante e que merece uma atenção bastante especial?
Primeiro, é necessário entender que existem três tipos de variações desse transtorno, sendo elas:
– Transtorno Bipolar tipo 1: caracterizado pela presença de ao menos um episódio maníaco (humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável) ao longo da vida.
– Transtorno Bipolar tipo 2: caracterizado pela presença de ao menos um episódio hipomaníaco (mais leve que o episódio maníaco, relacionados à energia em excesso, impaciência, agitação e impulsividade) e um episódio depressivo ao longo da vida.
– Transtorno Ciclotímico: caracterizado por cronicidade (crônico, não curável) e oscilações de humor.
Apesar dos diferentes tipos, eles podem apresentar alguns sintomas em comum, como:
– Hipersonia (sono e cansaço excessivos);
– Baixa ou aumento brusco de peso;
– Retardo ou agitação psicomotora;
– Quadros psicóticos (como alucinações);
– Irritabilidade;
– Pensamento acelerado;
– Mudança constante de humor;

Mas, vale lembrar que em cada tipo existem particularidades que também devem ser observadas e destacadas, sendo elas:
Quando falamos de episódio maníacos, os sintomas mais acentuados são:
• Irritabilidade;
• Hiperatividade;
• Euforia;
• Alegria excessiva, independentemente das condições ao redor;
• Atitudes inconsequentes;
• Compulsão alimentar;
• Aumento de energia;
• Autoestima alta;
• Fala excessiva.

 

 

Já no caso dos episódios depressivos são eles:
• Dificuldade de concentração;
• Falta de energia até para tarefas simples;
• Baixa autoestima;
• Falta de interesse por tarefas prazerosas;
• Pensamentos suicidas;
• Isolamento;
• Culpa;
• Falta ou excesso de sono.

O desenvolvimento do quadro de Transtorno Bipolar, geralmente, se dá antes dos 25 anos de idade e alguns fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento como:
– Fatores genéticos;
– Fatores ambientais (traumas, uso de drogas).

 

 

O tratamento do TB deve ser acompanhado de perto, uma vez que esses pacientes tem a tendência a abandonar o tratamento ou fazê-lo da forma que considerar conveniente, sem seguir a orientação médica.

 

 

O tratamento deve ser multidisciplinar, com a junção do tratamento psiquiátrico (em que podem ser receitados estabilizadores de humor, antidepressivos e antipsicóticos), visando controlar os sintomas da doença para uma melhor adesão ao tratamento, e a psicoterapia.

 

 

Na psicoterapia, serão trabalhadas as reações às situações cotidianas, a aceitação da doença e do tratamento, a prevenção ao suicídio e outras questões que podem ajudar a investigar as causas psicológicas e ambientais do distúrbio, ou seja, entender o fator desencadeador e tratá-lo na raiz.

 

 

Por exemplo, se o paciente sofrer de dependência de substâncias, como álcool ou drogas, ele também deverá ser reabilitado.

 

 

A mudança de hábito e ambiente no tratamento do TB é essencial para uma melhora e controle do quadro.
O auxílio de profissionais especializados é indispensável para promover uma boa qualidade de vida. 
Você já ouviu a frase “trabalhe enquanto eles dormem”?
Então, estou aqui para te falar para DELETAR essa frase da sua mente.
Frases como essa são o motivo dos problemas relacionados a falta ou má qualidade de sono estarem crescendo exponencialmente ao longo dos anos.

 

As pessoas querem aproveitar mais, produzir mais, fazer mais… E por esse motivo, elas variam suas rotinas, optando por reduzir, atrasar ou interromper o próprio sono. Acabando por se auto sabotar sem nem perceber..

 

O sono é uma das bases para uma boa saúde física e, principalmente, mental. Ele é essencial para o tratamento e prevenção dos transtorno mentais! Quando deixamos de ter um sono adequado ou de qualidade, afetamos a nossa regulação emocional, os processos cognitivos, o metabolismo, a imunidade e muitos outros.
A insônia é o transtorno de sono mais comum e popular, em média 30% a 50% da população sofre com esse transtorno. Sendo essa porcentagem maior em mulheres e idosos.
Alguns sintomas são:
• Dificuldade para iniciar o sono;
• Dificuldade para se manter no sono.
Além disso, durante o dia o individuo pode apresentar:
• Irritabilidade;
• Dificuldade de concentração;
• Sonolência;
• Alterações de humor;
• Propensão a acidentes ou erros;
• Dificuldade de memorização;
• Fadiga.
De modo geral, a insônia aparece como decorrência de um evento estressor, como problemas de saúde, estilo de vida (falta hábitos saudáveis), mudança brusca de rotina, problemas de relacionamento (pessoais ou profissionais).

 

É normal se sentir ansioso ou estressado diante de algum fato ocorrido e, devido a isso, ter problemas para dormir. No entanto, se isso se estender por mais de 3 meses, com ocorrência de 3 vezes na semana, então é hora de buscar ajuda profissional.
O tratamento para insônia consiste em um conjunto de passos;
Primeiro, pode ser necessário o uso de medicações para estabilizar o quadro e proporcionar um melhor tratamento.

 

Segundo, o auxilio psicológico também é essencial para entender a causa da insônia e tratar a raiz do problema.
Além do tratamento profissional, o ambiente e os hábitos de sono também precisam ser observados.
A hora de dormir deve ser um momento dedicado exclusivamente a isso, então você e o seu ambiente devem fazer a HIGIENE DO SONO, que consiste em:
• Pouca ou nenhuma luz no ambiente;
• Pouco ou nenhum barulho no ambiente;
• Evitar o uso de telas, principalmente celular, ao menos 2 horas antes de
dormir;
• Não consumir bebidas estimulantes, como café e refrigerantes;
• Não consumir água em excesso, para evitar o despertar noturno para ir ao
banheiro;
• Não colocar aromas muito fortes no ambiente;
• Evitar deitar na cama fora do horário do sono;
• Evitar atividade física 4 horas antes de se deitar;
• Evitar alimentos de difícil digestão.

 

Todos esses requisitos irão te ajudar a ter uma noite de sono muito melhor e com mais qualidade.
No entanto, nada disso dispensa a avaliação profissional se o quadro é persistente.
O seu corpo e a sua mente trabalharam com muito mais eficiência se estiverem saudáveis, não se esqueça disso… 
Quer uma dica?

Cuidar da sua saúde mental não é um capricho, não é um motivo para vergonha, não é coisa que pode ficar para depois